Penas urbanas

Penas urbanas

A árvore balança com o vento
A árvore balança com o tempo
A árvore balança com o corte
A árvore balança com a sorte

O homem e a árvore lado a lado
O homem balança no machado,
Na floresta no cerrado de Sul a Norte,
A árvore e ela cai sem sorte

Seu grito de morte apenas
Assusta o grande devastador
Mas desespera o morador

Urbano que paga com penas:
Ar seco, sem a sombra e calor
Já que lei não pune o lenhador.
(Sartório Wilen)

Solenidade

Solenidade

Havia chuva no ar
Uma conspiração!
O tempo um mar
De água no chão!

O poeta e a palavra
A lavra e o poeta
A palavra e a lavra
Lavra a palavra o poeta!

Já boti na frase cabal:
A pelerine na cor jaboticaba
No tom, no contra do sol e dos ais!

Então em 11 o céu de Jaboticabal
Marcou em 9, na Alubra noitada
Em 2015, Novos e velhos imortais!
(Sartório Wilen 11/9/2015)

Posse!!

Estarei lá para assumir a cadeira 47!