Quando em casa me disperso, tudo vira em verso
O cemitério vocabular aberto aguarda o dia do liberto
Almas penadas em feixes saltam palavras como peixes
Das mãos me escorregam e no branco da folha navegam.
O preto e o branco se unem e num significante se imunem
Contra significação da pobreza e a voar alados em leveza
Em auras ao poeta circundam e em idéias fantásticas abundam
Abraços em abraços nascem versos, rimas e rimas renascem
Ressuscitar, significar é a ordem mesmo sendo desordem.
Suor da testa vira tinta, mentira ou verdade que se sinta
Poético transe-lúdico fazer a espera de um eterno acontecer
A contenda entre o A e o B e entre razão e emoção se Vê
Um todo cheio de luz na cognição se transforma e reluz
E na cova dura da lavra, enterro o poeta e salvo a palavra!
(Sartório Wilen)
Caro Poeta e escritor,
ResponderExcluirAgradeço a tua visita em si mesma,a gentileza das tuas palavras, mas acima de tudo, pelo ensejo de conhecer um Peta e Escritor de quem não irei me perder.
Ficaria aqui eternamente, se pudesse!
Beijinhos,
Maria
Querido, vim retribuir a visita no palavras ao vento e também aprender um pouquinho sofre poesia, e vi que aqui é lugar bom de estar e ficar.
ResponderExcluirbjus.
Elaine Siderlí.
Parabéns pelo texto! Todo o blog gostei muito!
ResponderExcluirMuito obrigada Ademar pela visita, abraços Raquel Pereira.
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