A prisão me sufoca tanto...
Já nem sei, rolou quanto?
Já não tenho mais pranto
Para chorar, no entanto
Sem me perguntar lhe adianto
No coração só há desencanto,
Nem uma arma eu levanto
Para sair deste sofrível canto!!
Eu escolhi a pena lhe garanto.
Neste chão plantei meu achanto
Aqui mesmo eu almoço e janto
E morrerei aqui sem acalanto...
A não ser, para o meu espanto,
Um novo amor cure o quebranto!!!
(Sartório Wilen)
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