Há horas que a caneta sofre em minha mão
Escrevi tantas palavras, porém uma só frase!
Nada de minha cabeça sai neste momento não!
Nem sequer, com esforço, sairá um A com crase...
O papel já está cansado nega-me a sua servidão
Se falasse, teria me mandado para aquele lugar
Desculpe leitor pela falta tremenda de educação!
Os dedos já não aguentam a pressão do polegar
A caneta não carrega mais na paciência a tinta
As minhas ideias tornaram-se grandes cabotinas
Se informar algumas coisas, será pura anestesia
Meu pensamento insiste e imagem repinta
Meus olhos cansados cegam as minhas retinas
Chega! hoje já amei demasiadamente a poesia
(Sartório Wilen)
Como qualquer outro trabalho, viver da pena e pela pena é sofreguidão e suor, não é mesmo?
ResponderExcluirBeijos mil!