Só, a noite eu versava. O nada veio com tudo,
Postou-se na minha frente bem topetudo
E tão prepotente com a síndrome de peitudo!
Mexeu muito comigo que até me deixou mudo!
Senti que meu adversário merecia um reestudo!
Bravo, olhei em minhas mãos e me senti patudo,
Que armei o meu arpão mortal bem fino e pontudo.
Eu poderia até perder aquela batalha, contudo
Jamais perderia a ternura diante do antitudo.
Eu sempre acreditei ser por demais um sortudo
E que um dia o venceria e reconquistaria tudo!
Olhei as várias frases soltas no rascunho de estudo.
Guardei a caneta e o papel e o tratei como um nada!
Diante do meu ócio sentiu-se um impotente no nada.
(Sartório Wilen)
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