Logo abaixo a Galeria dos Meus Leitores Especiais

Autor

Autor
Pseudônimos

Sonetos e Sonetos

A poesia é o alimento do espírito!!
O leitor é o alimento do ego!!
O autor deve ser devorado pelo leitor!!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Manutenção da vida

No epicentro o núcleo da vida e da morte

Espirais circundam o umbigo por princípios

Fios circundam o ser entre a lida e a sorte

Voando os vivos vão cantando os seus vícios.


Deitada na teia esquece as veias dias sofridos

Nada faz no espaço ao tempo, senão olhar!

Um ser passa não se cuida dos olhos queridos.

Num instante de súbito a sucção do bocejar


Glúteos descansam, aguardam a hora da pança

Cabelos soltos esparramados se confundem aos fios

O imperativo dos dias cativos em rituais de dança


A visão revela na aceitação os eternos calafrios

Há a morte que fecunda a exigida perenidade.

Ah Vida!! O caminho e a sina da diversidade.

(Sartório Wilen)

sábado, 9 de maio de 2009

Dois em um

No espelho, olho os seus olhos nos olhos meus
Seus braços nos meus braços nossos abraços
Seus cabelos nos meus cabelos somos dois eus
Num só corpo e num único espaço dos espaços!

Sou você, sou eu, sou ele, sou ela e aos poucos
Pela cerca, picada, do circo emana meu ego artista
E se vê com você ao lado e de lado: dois loucos,
Com paixão, numa intensa compaixão intimista,

Renderem-se em prantos, sem encantos num canto
Sonhos, pesadelos. Uma verdade! Na inverdade
das imagens a sobreposição e sem posição sobre!

Novos e novas, velhos e velhas virgens sob manto
Envolto de um amor platônico e sem alteridade.
Sou eu, sou você, sou eu sem você: Um ser podre!!
(Sartário Wilen)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Perenidade

Na cama arrumada a pequena boneca de louça
Uma criança alegre in locus num brincar vivia
A menina foi-se embora, num repente a moça
O sangue distinto em seu corpo um sinal tangia

Na parede, um cantor de rock se postava
Em plena adrenalina ouvia cantigas de amor
Um choro implodiu uma vida e o branco vasava
Pela mulher, a moça foi-se sem nenhum rancor

Móveis? O brilho dormia! Na garganta? Nó!
Início do canto final agora em execução
Outro espaço, outro choro e outra vida

Ponto final: alegrias, tristezas, rusgas, rugas e avó!
A Mulher despediu-se contente virou geração:
Com a bençao do Pai! Volta ao pó! Sina cumprida.

(Sartório Wilen)