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Sonetos e Sonetos

A poesia é o alimento do espírito!!
O leitor é o alimento do ego!!
O autor deve ser devorado pelo leitor!!!!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Sandra é o Máximus!!

O sol aquece o corpo e ele pede fresca
Não tem como resolver internamente
Só a brisa num lugar de visão pitoresca
Ou ligar o ventilador evidentemente!

E se quiser, sob o guarda-sol, à mesinha
Degustar um pote de sorvete bem gelado,
Com muita gente ali que se avizinha,
Sentado, em pé, alegre ou até desolado

Sempre há uma lata de refri com canudo
Até mesmo uma cerveja sempre gelada
Ao som da música ao vivo e mais isso tudo

Aos ouvidos o encanto de uma voz de veludo
Na bossa, no pop, no rock, samba ou lambada
A sorveteria da minha amiga é uma parada!
(Sartório Wilen)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ad eximere tempus !!

Não jogo baralho, mas conheço os Valetes,
São Jovens bonitos têm louros e morenos,
Também conheço as Damas, morenas e louras,
Há também os Reis, velhos de barbas brancas,

Conheço, também do baralho, todos os Naipes
Já vi todos os números, menos o número um
Ah, o bobo da corte, o curinga, ideia americana!
Sei que é uma representação social francesa:

O clero é representado pelo naipe de Copas,
A nobreza ganhou o naipe da brava Espada,
Os camponeses ficaram com o naipe de Paus

E o Ouro reluziu todinho para a burguesia!
A ideia era fazer um poema com o baralho...
Si metrum non habet, non est poema.
Absum!
(Sartório Wilen)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O amor em primeiro combate!!

No ponto da encruzilhada a menina
Vista de cima a imagem é coisa linda
Aparenta silhueta um corpo feminino
Postada, Cecília torna-se um ventre

Perfumada preparada com adrenalina
Espera, alegre, leve e solta, à berlinda...
Numa via o pequeno cavaleiro menino
Principia a sua caminhada esventre

Ela sorri e balança seu lindos cabelos
Ele levanta a espada a marca guerreira
Ela o espera pelo zelo de lábios carecidos

Juvenal não resiste aos seus apelos
Atracam-se o guerreiro e a guerreira
Embevecidos em beijos comovidos...
(Sartório Wilen)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Um olhar itacolomi!!

O ouro de Ouro Preto não é o ouro
É o Pico do Itacolomi o mais alto
A pedra-menina em época de calouro
Mensageiro das alturas um arauto

Maior que Igreja de S. Franscisco
A província se foi e ele solidificou
Ele acompanhou lá de cima o fisco
E das minas gerais só o nome ficou

Joaquim J. Da Silva Xavier ele viu
Ser enforcado por um governo vil
Assistiu a Inconfidência denunciada

Presenciou as ruas da cidade policiada
Testemunhou a beleza de encantos mil
Mirante, viu espalhar a história pelo Brasil
(Sartório Wilen)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Lamento!!!

Bom dia Sol meu eterno e amigo!
Bom dia Astro Rei do universo!
Estou de briga com o meu inimigo
Luto com ele na rima e no verso

O meu sofrimento é como o seu
O da distância que separa nós dois
Você está bem e melhor do que eu
A eclipse vem em pequeno depois

A lua vem lhe ver e faz escurecer
O mundo para esconder o seu beijo
A minha lua nunca veio me ver

Sinto-me como um eterno aleijo
Na solidão curto o meu perecer
Nenhuma saída para mim vejo
(Sartório Wilen)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Que venha a original!!

Nem a foto da amada na mão
Sossega um sofredor coração
A mente aceita essa ilusão
E luta para fazer a adaptação

As mãos tremem de muito ódio
São sensaçoes de um episódio
A mente em grandeza num pódio
Surgirá não aceita este alódio

Joga a foto e pisa muito forte!
O coração deseja um norte
Necessita urgente da consorte

Não pensa em horas passar
Urgência da amada encontrar
E de delírio e paixão se saciar
(Ademar Oliveira de Lima)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mudança radical!!

Se por um lado amor eu encontrei
Outro lado o meu coração eu disparei
Se por um lado a solidão eu curei
Por outro muitos obstáculos criei

Se por um lado sou muito e todo feliz
por outro esse todo também me diz:
- Vai pagar caro esse amor
Tem que passar além da dor...


Eu nunca estive aí para falas e crendice
E nem pedi que o meu coração agisse
De maneira bem peralta eu lhe disse,

- Que remodele estou de caixa alta,
O acontecido até agora só me exalta,

Até hoje meu coração andou à malta!

(Ademar Oliveira de Lima)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A contenda: Coração x Razão

Nem a foto da amada na mão
Sossega o sofredor coração
A mente aceita essa ilusão
E luta para fazer a adaptação

As mãos tremem de muito ódio
São sensações de um episódio
Surgirá da grandeza num pódio
A mente não aceita este alódio

Joga a foto e pisa muito forte
Seu coração deseja um norte
Necessita urgente do consorte

Não pensa em horas passar
Urgência da amada encontrar
E de delírio e paixão se saciar
(Ademar Oliveira de Lima)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

São muitas as diferenças!!!

As palavras não dão conta para dizer da minha emoção
Por mais que eu me esforce elas passam pela razão
Um turbilhão de sentidos foram filtrados pela minha mão
Há muitos pulsares das entranhas ditados pelo coração

O cérebro seleciona as imagens e só uma de cada vez
As outras têm de esperar a primeira desenhar-se de vez
A segunda se perdeu da real emoção e mesmo assim se fez
As outras perdidas no arquivo de memória se desfez

As que sobraram estão impregnada de abatimentos
Já desgastada pela velocidade dos meus pensamentos
Não simbolizam todas as alegrias e todos os tormentos

Sou obrigado a fingir a emoção sentida em vão
Para sintetizar alegria ou um sentimento em vão
Este soneto foi uma tentativa também em vão
(Ademar Oliveira de Lima)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Quebramos as pernas!!!

A vida exige de nós extrema competência
Disso temos muito conhecimento e ciência
Em todos os meus momentos fui provado
Fui no trabalho e até no amor acorrentado

Escolhi a mulher da minha vida entre
Tantas de todas as cores credo e raça
Aquela que me escolheu como seu ente
Com grande alegria lhe dei minha taça

Casamos e fomos felizes enquanto durou!
O Sexo, o Diálogo e o Sentimento acabou
A Trilogia das tres pernas não aguentou

Do banco com o tempo a perna do Sexo ruiu
Diálogo depois com o tempo também sumiu
O Sentimento sucumbiu e o nosso banco caiu
(Sartório Wilen)