Logo abaixo a Galeria dos Meus Leitores Especiais

Autor

Autor
Pseudônimos

Sonetos e Sonetos

A poesia é o alimento do espírito!!
O leitor é o alimento do ego!!
O autor deve ser devorado pelo leitor!!!!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O silêncio dói!

Não gosto do dia e muito menos da noite
Não gosto da noite, o silêncio me alucina
Meus momentos tranformam-se em açoites
As pancadas em meu peito me azucrina

O silêncio me traz você
E fico só aqui em desvarios
Meus braços estão vazios
A minha mente é toda você

As coisas e meu ser clamam por você
Meu violão clama pela sua voz
Meu celular reclama por sua voz

Meu corpo clama pelo seu tato
Os meus vazios clamam por um contato
Vem para mim ou morro de fato!!!
(Sartório Wilen)



terça-feira, 20 de novembro de 2012

O nascimento das cores


Quadro:
Rosângela Araujo Vig


Antes que o mundo fosse mundo
Antes mesmo da própria vida
Travou-se no universo uma briga
Entre a luz e a escuridão,
Porque as duas, veja só
Queriam ambas abocanhar
Um pedaço maior da imensidão.

Jogava então os seus braços
A escuridão muito esperta
Para abocanhar seu pedaço.
Mas logo a luz, muito treteira
Revidava seu troco em seguida
Avançando pelo espaço, sorrateira
Iluminando sua inimiga.
Ficaram assim as duas
Por milhares e milhões de anos,
... Uma recolhe a outra avança...
Lançando grilhões de picuinhas.
Até que um dia, das duas birrentas 
Brotou uma bolha de esperança
Linda, vermelha, gordinha,
Que pulava no céu feito criança.

Ficaram as duas olhando
A enorme bolha pulante
Que sumia na imensidão,
Quando a luz, muito faceira
Aproveitou-se daquele instante
E avançou mais um pouquinho
Seus longos braços sobre a escuridão.

E a briga continuava
A luz avançava
A escuridão recuava.
E não demorou muito tempo 
Até que da briga, outra bolha brotou,
Desta vez, mais bela, redondinha, azul
Depois mais outra, amarela
E ainda outras vermelhas.
E assim, cores e bolhas
Misturavam suas nuances.
Fez-se o verde do azul e do amarelo,
Fez-se o roxo do azul e do vermelho.
E subiam e desciam pelo céu
Felizes, alegres, saltitantes.

E eram tantas as cores
Feito bolhas de sabão
Avançando pelo grande espaço
Que tanto a luz quanto a escuridão
Observando atentas a tudo
Iam aos poucos se esquecendo
De suas antigas desavenças
E paravam para prestar a atenção
Em tantas cores e tanta beleza. 

Mas cada vez que a estupefação
Tomava conta das duas, 
As bolhas também cessavam
Seu subir e descer pelo ar.
Assim ambas compreenderam
O tempo perdido que ficou
Enquanto as duas brigavam.
E quantas cores e tons
Que juntas poderiam criar
Cada vez que se chocavam no ar.


E foi isso o que aconteceu então,
Como a luz me contou, um dia
Que depois de tanta briga
Entre ela e a escuridão
Fizeram as duas, as pazes
E deixaram todas as matizes,
Pelo universo, a se espalharem,
E que na Terra brotassem,
Das mãos de Monets, Dalis, Da Vincis,
Picassos, Goyas, Cézannes e Matisses
 (Poesia : Rosângela Araujo Vig)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Não vou negar: - Sou louco por você!!

Eu não vou negar que você é atraente.
Eu não vou negar que você mexe comigo
Eu não vou negar que já deixei coisas pendentes
Por você e que até já levei da vida castigos

Eu não vou negar que você entrou em mim
Eu não vou negar que você é uma mulher e tanto
E que meu caminhão é pequeno para carregá-la
Teria até que rever alguns dos meus conceitos

Eu não  vou negar que prefiro você
À outras mulheres que me circudam
Não vou negar que me casaria com você

Também não vou negar que seria o meu fim:
Imagino-me com você e os outros só lhe cobiçando!
Eu morreia de ciúme e depois você se casaria com outro.
(Sartório Wilen)