Nem a foto da amada na mão
Sossega o sofredor coração
A mente aceita essa ilusão
E luta para fazer a adaptação
As mãos tremem de muito ódio
São sensações de um episódio
Surgirá da grandeza num pódio
A mente não aceita este alódio
Joga a foto e pisa muito forte
Seu coração deseja um norte
Necessita urgente do consorte
Não pensa em horas passar
Urgência da amada encontrar
E de delírio e paixão se saciar
(Ademar Oliveira de Lima)
Gostei da métrica deste soneto, essa dualidade entre o coração e a razão.
ResponderExcluirUm abraço
Chris