Do meu lado quero você!

Como propriedade minha quero você do meu lado
Como a ansiedade asinha quero você do meu lado
Como a airosidade se aninha quero você do meu lado
Com a amabilidade anjinha quero você do meu lado

Como a afetividade se apinha quero você do meu lado
Como atemporalidade mesinha quero você do meu lado
Com a vivacidade de menininha quero você do meu lado
Com a animosidade de andorinha quero você do meu lado

Como a assiduidade da biquinha quero você do meu lado
Com a autenticidade da tampinha quero você do meu lado
Com a autoridade de uma rainha quero você do meu lado

Com a banalidade que se avizinha quero você do meu lado
Com a bestialidade de mocinha quero você do meu lado
Com a complexidade minha quero você do meu lado
(Satório Wilen)

Quero você do meu lado!!

Quero você do meu lado como propriedade minha
Quero você do meu lado como a ansiedade asinha
Quero você do meu lado como a airosidade se aninha
Quero você do meu lado com a amabilidade anjinha

Quero você do meu lado como a afetividade se apinha
Quero você do meu lado como atemporalidade mesinha
Quero você do meu lado com a vivacidade de menininha
Quero você do meu lado com a animosidade de andorinha

Quero você do meu lado como a assiduidade da biquinha
Quero você do meu lado com a autenticidade da tampinha
Quero você do meu lado com a autoridade de uma rainha

Quero você do meu lado com a banalidade que se avizinha
Quero você do meu lado com a bestialidade de mocinha
Quero você do meu lado com a complexidade minha
(Satório Wilen)

A inauguração

- Cê sabe onde inaugurou um bar aqui?
- Não foi inaugurado nenhum aqui no bairro!
O bêbado caminhou mais dois quarterões e
com a boca seca e tremedo, queria um trago.

- Cê sabe onde inaugurou um bar por aqui?
- Não inauguraram nem um bar neste bairro!
O bêbado caminhou mais três quarterões.
A garganta agora extremamente seca,

arriscou a mesma pergunta, agora já desolado:
- Cara, foi inaugurado um bar aqui no bairro?
- Não sei! Como é o nome desse bar?

- É um tal de Bar Akiobama!
- Chi cara é longe, é na Cinelândia
- Então melhor encher o tanque neste bar!!!
(Sartório Wilen)

Papo sério

- O que é um banco de dinheiro Zé?
- É o maior inimigo do homem!
- Verdade homem de Deus? Por quê?
- Porque a amizade só dura

enquanto o seu dinheiro durar!
- Como assim Zé?
-Ele oferece dinheiro quando você
de nenhum precisa!

- Como assim Zé?
- Oferece cheque especial, cartão de crédito,
crédito pessoal, papagaios e por aí vai!

Mas no seu primeiro sintoma de crise
se volta contra você como tsunami,
tira até a sua roupa e o deixa pelado!!
(Sartório Wilen)

Poema enredo

Se for Portela eu farei da flor um samba
Que estoure a Estação de Mangueira
No jardim, farei qualquer Viradouro
Que atrairá de Nilópolis Beija-flor

Pedirei ajuda nos versos aos Acadêmicos do Salgueiro
Pedirei a benção e inspiração ao meu São Clemente
Raptarei a lua e a entregar-lhe-ei no Porto da Pedra
E a nossa paixão nas mãos dos Caprichosos de Pilares

E a amarei como uma Imperatriz Leopoldinense
Desfilaremos de Vila Isabel até a Ilha do Governador
Tão apaixonados que seremos a maior União da Ilha

Unidos da Tijuca fundaremos o Império Serrano
Quarta-feira cansados de amor e roucos da folia
Ainda Sapucaí-lhe-ei um beijo na frente do Padre Miguel
(Sartório Wilen)