Penas urbanas
A árvore balança com o vento
A árvore balança com o tempo
A árvore balança com o corte
A árvore balança com a sorte
O homem e a árvore lado a lado
O homem balança no machado,
Na floresta no cerrado de Sul a Norte,
A árvore e ela cai sem sorte
Seu grito de morte apenas
Assusta o grande devastador
Mas desespera o morador
Urbano que paga com penas:
Ar seco, sem a sombra e calor
Já que lei não pune o lenhador.
(Sartório Wilen)
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